Homenagem pelo Dia do Escritor por Cris Sena ( compartilhado no facebook)

Momentos de um escritor, um poeta não importa, aquele que gosta de escrever e colocar no rascunho a identidade da vida...não existe tempo certo, nem sequer inspiração, pode ser a garota de Ipanema que o poeta eternizou com paixão...pode ser apenas mais uma pequena, um amor ou um rosto qualquer, talvez uma paisagem fria, um desejo de mulher...quando penso em escrever não respeito sequer as gramáticas, meu lápis desliza tranquilo sem regras ou temáticas...não existe um tema certo,não falo sobre vida ou amor, eu sinto e me escorre pelos dedos meus sentimentos ou então minha dor...falo também de alegria num instante qualquer, posso fazer uma melodia e ouvi-la depois no violão de um mineiro, que esquenta seus pés na fogueira, que resgata uma vida inteira, apenas em uma canção... não tem regras nem limites para quem deseja desenhar com apenas uma caneta algo para ficar...é como pintar uma tela onde seus mais escondidos desejos estão...cada um vai interpretar de acordo com sua visão...o gostoso é sentir que a poesia não tem dono, não se limita a alguém e não pode esperar pelo sono...o rosto de alguém pode me inspirar amor, mas o que minha mente desenha não pode ficar na areia, nem em quadro para pendurar...é como um espelho e vai refletir em cada imagem que olhar...só estou escrevendo para homenagear...aqueles que escrevem sequer sabem que tão fundo irão tocar...então parabéns aos escritores que nasceram para ensinar...quem ensina também aprende e neste vai e vem me lembra as ondas do mar...vamos juntos aplaudir quem sabe com as palavras tocar...te leva em uma viagem ao planeta, te faz chorar por um amor bandido...a alma de um poeta não pode ser e nem deve ser entendida, pois ali é terra onde ninguém consegue pisar, pois esta alma é livre e nunca irá se prender em nada que o amarrar...aqui só fica quem a gente deseja e só espera se quiser esperar...aqui é tudo nosso, nosso imaginação é fértil e não temos como mudar...eu paro por aqui pois sei que posso até um livro gerar...minhas mãos formigam nesta coisa de tentar falar o que nem mesmo o coração está pronto para escutar...