Picaretagem Espiritual/ mensagem do dia compartilhado do face por Jorge Carlos Costa.
PICARETAGEM ESPIRITUAL - Por Carlos Cardoso Aveline
Para não ser vítima das falsidades que envolvem a busca espiritual, é preciso, antes de mais nada, eliminar o processo de auto-ilusão.
A vida é um grande teste para o discernimento daquele que procura viver em paz consigo e com os outros. Luz e sombra, verdade e mentira, joio e trigo se misturam a cada instante no agitado mundo humano. Em conseqüência disso, a confiança cega raramente é uma boa base para as relações humanas e sociais. A qualidade dos relacionamentos só tem a ganhar quando eles se guiam por princípios como a transparência, o controle democrático e o livre acesso à informação. A abertura ao diálogo e ao questionamento é um gesto preventivo que impede o surgimento da hipocrisia, das maldades açucaradas e das mentiras que parecem verdades.
Nenhum grupo ou instituição está livre de enfrentar o desafio da desonestidade. Nem sempre há um grau absoluto de sinceridade na relação de casal, entre amigos, irmãos ou colegas de trabalho. Em qualquer profissão, país ou religião, há gente honesta e boa, mas, ao mesmo tempo, há outras pessoas que se julgam muito espertas. A possibilidade de picaretagem está presente em todas as atividades humanas.
O cidadão que procura desesperadamente um alívio para os seus sofrimentos, mas prefere não assumir responsabilidade direta sobre sua vida, acaba criando uma grande oportunidade para a picaretagem. Não há muletas no processo da libertação, seja ela política, social ou espiritual. O salvador todo-poderoso e o picareta espertalhão são, quase sempre, as duas faces da mesma moeda falsa, aceita por aquele que pretende alcançar a libertação sem esforço próprio.
A cura da alma humana é um processo natural: a boa cicatrização ocorre de dentro para fora e só é possível quando a ferida está em contato com o ar livre da verdade. O hipócrita pensa que é esperto e esconde suas feridas, mas isso o faz apodrecer por dentro. Os sentimentos negativos têm o mau costume de esconder sua face, mas, quanto mais disfarçado estiver o egoísmo na alma do praticante religioso, maior é o perigo que o ameaça.
Fazer algo “em nome de Deus” não lhe dá garantia alguma de que sua ação seja boa ou correta: a história humana está cheia de comprovações desse fato. Também não basta crer em alguma coisa divina para que as causas da dor desapareçam. É necessário que o indivíduo compreenda gradualmente o modo como funciona o egoísmo em sua vida cotidiana, para que ele possa eliminar aos poucos o egoísmo da sua prática religiosa, da sua militância social ou atividade espiritualista.
Durante muito tempo uma forte devoção espiritual pode servir de fachada para propósitos inconscientemente egoístas. Há pessoas que adoram o objeto da sua devoção com o objetivo de obter algo em troca. Muitas vezes, depois de algum tempo se decepcionam e repetem a tentativa com outro objeto de devoção. Esse tipo de praticante existe em todas as grandes religiões do mundo, e também nos círculos esotéricos e espiritualistas. O ingênuo e o desinformado buscam estabelecer uma relação de troca comercial com a divindade. Eles desejam um investimento seguro. Querem garantir vantagens materiais, ou lucros espirituais como êxtase, santidade e prestígio. Assim, abrem as portas para os picaretas tirarem proveito da sua ignorância. Os bons líderes crescem com a transparência.
O instrutor é apenas um auxiliar do processo autônomo de aprendizagem. Ele se coloca a serviço do aprendiz. Não pretende colocar o aprendiz a seu serviço.
Para não ser vítima das falsidades que envolvem a busca espiritual, é preciso, antes de mais nada, eliminar o processo de auto-ilusão.
A vida é um grande teste para o discernimento daquele que procura viver em paz consigo e com os outros. Luz e sombra, verdade e mentira, joio e trigo se misturam a cada instante no agitado mundo humano. Em conseqüência disso, a confiança cega raramente é uma boa base para as relações humanas e sociais. A qualidade dos relacionamentos só tem a ganhar quando eles se guiam por princípios como a transparência, o controle democrático e o livre acesso à informação. A abertura ao diálogo e ao questionamento é um gesto preventivo que impede o surgimento da hipocrisia, das maldades açucaradas e das mentiras que parecem verdades.
Nenhum grupo ou instituição está livre de enfrentar o desafio da desonestidade. Nem sempre há um grau absoluto de sinceridade na relação de casal, entre amigos, irmãos ou colegas de trabalho. Em qualquer profissão, país ou religião, há gente honesta e boa, mas, ao mesmo tempo, há outras pessoas que se julgam muito espertas. A possibilidade de picaretagem está presente em todas as atividades humanas.
O cidadão que procura desesperadamente um alívio para os seus sofrimentos, mas prefere não assumir responsabilidade direta sobre sua vida, acaba criando uma grande oportunidade para a picaretagem. Não há muletas no processo da libertação, seja ela política, social ou espiritual. O salvador todo-poderoso e o picareta espertalhão são, quase sempre, as duas faces da mesma moeda falsa, aceita por aquele que pretende alcançar a libertação sem esforço próprio.
A cura da alma humana é um processo natural: a boa cicatrização ocorre de dentro para fora e só é possível quando a ferida está em contato com o ar livre da verdade. O hipócrita pensa que é esperto e esconde suas feridas, mas isso o faz apodrecer por dentro. Os sentimentos negativos têm o mau costume de esconder sua face, mas, quanto mais disfarçado estiver o egoísmo na alma do praticante religioso, maior é o perigo que o ameaça.
Fazer algo “em nome de Deus” não lhe dá garantia alguma de que sua ação seja boa ou correta: a história humana está cheia de comprovações desse fato. Também não basta crer em alguma coisa divina para que as causas da dor desapareçam. É necessário que o indivíduo compreenda gradualmente o modo como funciona o egoísmo em sua vida cotidiana, para que ele possa eliminar aos poucos o egoísmo da sua prática religiosa, da sua militância social ou atividade espiritualista.
Durante muito tempo uma forte devoção espiritual pode servir de fachada para propósitos inconscientemente egoístas. Há pessoas que adoram o objeto da sua devoção com o objetivo de obter algo em troca. Muitas vezes, depois de algum tempo se decepcionam e repetem a tentativa com outro objeto de devoção. Esse tipo de praticante existe em todas as grandes religiões do mundo, e também nos círculos esotéricos e espiritualistas. O ingênuo e o desinformado buscam estabelecer uma relação de troca comercial com a divindade. Eles desejam um investimento seguro. Querem garantir vantagens materiais, ou lucros espirituais como êxtase, santidade e prestígio. Assim, abrem as portas para os picaretas tirarem proveito da sua ignorância. Os bons líderes crescem com a transparência.
O instrutor é apenas um auxiliar do processo autônomo de aprendizagem. Ele se coloca a serviço do aprendiz. Não pretende colocar o aprendiz a seu serviço.
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